Enviando postales a Portugal, pensé en mandar una especial a Flávia en San Pablo.
¿Cómo pensás tu práctica artística?
Una pregunta que ya lleva en si misma muchas afirmaciones...
El hacer como práctica, como algo cotidiano y vivo. Como cuerpo en movimiento junto a otrxs.
Como algo que se hace y rehace, que se camina.
Marina pergunta/ Flávia responde?
Cómo pensás tu práctica artística?
Como responder essa pergunta?
Ela é profunda e diz respeito a minha postura diante da vida...
Ela trás a tona como penso e me envolvo com a arte;
Qual é a minha prática artista?
Fiquei dias pensando nessa pergunta, levo ela para a rotina do cotidiano...
E nesse pensar, me observo, como levo a arte comigo? Eu tenho uma “prática” artística?
A minha atitude, o como observo e intervenho no meu cotidiano, meu corpo, o que descubro?
Me desafio a trazer essa pergunta para o momento presente, atuando com ela;
Porém a minha trajetória até aqui é um caminho já percorrido, que me leva a um futuro modificável,
Meu instrumento? meu próprio corpo, Ato-Ação que se dissolve na efemeridade do tempo, mas se efetiva nas memórias cavadas na pele por encontros.