Passar por uma cortina de água.
Lavar o corpo,
Fechar os olhos,
Escutar.
Descubro que nao existe parede de
concreto.
A parede é invisivel,
Porosa.
Atravesso a ponte.
Já nao sou.
Estou.
Flutuo.
E alcancando com meus pés,
tateio novos imaginários.
Por Flávia Paiva